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Se você não é intolerante a lactose, então qual o problema do leite de vaca atual?

Publicado  quinta-feira, 21 de março de 2013




Se você não é intolerante a lactose, então qual o problema do leite de vaca atual?

Vocês sabem que o mercado é cada vez mais competitivo, então uma vaca
que não está dando leite é sinônimo de prejuízo. Qual o artifício utilizado então?
As vacas são “moduladas” com HCG (hormônio da gravidez) para que ela possa
produzir mais leite e ininterruptamente. Resultado da "brincadeira": Atualmente as
vacas leiteiras vivem apenas 6 em vez de 20 anos e a produção de leite, comparada
com há 50 anos, aumentou em 250%. Só por aí já devemos imaginar que algo está
intoxicando as vacas, não é mesmo? Pois é, mas isto é apenas o começo. O Leite
de hoje também passa por um processo de pasteurização na tentativa de que sejam
removidas as bactérias e microorganismos, portanto um dos benefícios que o leite
poderia nos proporcionar, para melhorar nossa flora intestinal, se vai embora ali
também...
Para que vocês compreendam, uma das novidades da medicina para
combater e prevenir o câncer é o uso de combinações específicas de pré e pró-
bióticos, que nada mais são do que fibras e microorganismos que vivem em nossa
flora intestinal e determinam boa parte de nossa imunidade. Por isso, em geral,
aconselho o Yakult (apesar de terem manipulações completas a se fazer e que
trazem um benefício enorme para quem faz uso e realiza um tratamento).
Um dos problemas da modernização também é que o alimento da vaca já
não é mais o mesmo, estando muitas vezes contaminado com agrotóxicos e
pesticidas. Estudos encontraram a presença das seguintes substâncias nos
alimentos das vacas:
- Perclorato – bloqueia captação de Iodo prejudicando imensamente a Tireóide
- Retardante de chama – PBDEs
- Pesticidas – Disruptores endócrinos (prejudicam produção de hormônios)
- Substâncias radioativas
- Metais pesados
Devido à manipulação extrema das mamas das vacas, é também comum
hoje que elas tenham mastites (inflamação e infecção das mamas) de repetição.
Resultado? Já foram identificados nos leites diversos tipos de antibióticos (de vaca)
e isto tem sido relacionado ao aumento da resistência a antibióticos nos humanos,
ou seja, os antibióticos de outrora deixam de fazer efeito, pois o corpo já criou
resistência a certos tipos dos mesmos, ou por ter feito uso anteriormente, ou pela
ingestão “de brinde” através do leite.
Este tópico agora acredito ser aterrorizante, pois se médicos têm tanto
medo de trabalhar com hormônios, deveriam se preocupar mais com a ingestão
de hormônios estranhos ao corpo (e são divesos alimentos que têm este "poder").
Então no momento em que a vaca recebe HCG, ela se torna falsamente grávida
(prenha) e todo um processo metabólico ocorre em seu organismo. Além de produzir
muito mais leite, ela tem uma produção aumentada de hormônios. E o resultado
disto é que ingerimos leite cheio de hormônios (péssimo para o corpo de qualquer
pessoa). Já foram isolados 59 hormônios no leite, entre eles:
- 8 pituitários (hipofisários)
- 7 esteroidais (ou sexuais)
- 6 tireoidianos
- 11 fatores de crescimento

E falando em hormônios, existe um chamado de Estrona, que é um dos
tipos de Estrogênios (hormônios femininos) que está absurdamente aumentado
no leite da vaca. Estudos demonstraram que a ordenhação da vaca prenha geram
níveis de Estrona aumentados em 33 vezes, além de altos níveis de BSV (Bovino
Somatrotopina) e de rBGH (Hormônio de Crescimento Bovino recombinante) com
altos níveis de IGF-1. E ainda tem profissional que aconselha a ingestão do leite
de vaca e diz que o uso de Hormônio do crescimento humano dentro de qualquer
protocolo causa câncer... grande paradoxo, não acham?
As concentrações de Estrona no soro do leite são:
- Vaca não prenhe = 30pg/ml
- Vaca prenhe (41-60 dias) = 151pg/ml
- Vaca prenhe (222-240 dias) = 1.000 pg/ml
Agora quero que vocês saibam que Estrona é um hormônio altamente
proliferador e que em níveis aumentados no organismo traz desde prejuízos “leves”,
como proliferação de tecido gorduroso, aumento de celulite e aumento de gordura
abdominal, até outros prejuizos irreparáveis!

Spock,B & Parker,ST. Dr. Spock`s baby and child care (New York: Pocket, 1998)
http://www.patriciadavidson.com.br/noticias_texto.php?cod=29
http://www.blogdodrvictorsorrentino.com/
Briggs, RD et al. Myocardial infarction in patients treated with Sippy and other high-milk diets. Circulation 21(1960):538-42

Owusu,W; Sillet,W.C. et al. J Nutr. 1997:127:1782-7Freskanich,D.; Willet,W.C. et al. Am J Public Health. 1997 Jun; 87(6):992-7Freskanich,D.; Willet,W.C. et al. Am J Clin Nutr, 2003 Feb;77 (2):504-11.

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